Sono desregulado na quarentena? Veja 7 dicas para dormir melhor
Se durante o período de quarentena você tem se queixado de noites mal dormidas, saiba que você não está sozinho. A pandemia trouxe uma realidade com a qual não estávamos acostumados. Com isso, mudanças na rotina, preocupações, estresse e ansiedade acabam afetando a qualidade do nosso sono.
Para auxiliar pessoas que estão sofrendo com esse problema, o Laboratório do Sono do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, junto à Associação Brasileira do Sono, elaborou uma lista com algumas recomendações que podem te ajudar a ter um sono mais tranquilo. Confira!
Estabeleça uma rotina durante o dia: realizar as tarefas do dia a dia considerando a sensação de incerteza e preocupação que a pandemia nos traz não é uma tarefa fácil. Por isso, uma dica é tentar estabelecer uma rotina que mantenha mente e corpo engajados e ativos. Foque no presente e organize uma rotina possível.
Estabeleça uma rotina para a noite: a rotina da noite é tão importante quanto a do dia. Mantenha um horário regular de sono, isto é, procure dormir e acordar sempre no mesmo horário e respeite suas necessidades de tempo de sono – há quem precise dormir 9 horas e outros, apenas 7 horas. Evite cochilos em horários não usuais e, se possível, deixe seu quarto apenas para dormir e momentos de intimidade.
Evite o uso de aparelhos eletrônicos: antes de ir para a cama, deixe de lado celulares e outros equipamentos eletroeletrônicos. Dê preferência a livros físicos, conversas agradáveis em família ou outras atividades relaxantes.
Cuidado com bebidas estimulantes: antes de dormir, evite o consumo de comidas ou bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto, mate ou chocolate. Bebidas alcoólicas podem causar desconforto no estômago e fazer você acordar à noite para urinar.
Deixe a luz entrar: exponha-se à luz natural abrindo as janelas de casa assim que acordar para permitir que o ar circule e a luz chegue até você. Esse hábito permite sincronizar a vigília com o dia e o sono com a noite. Já no fim do dia, diminua a luminosidade, um ambiente escuro ou com pouca luz é mais aconchegante e facilita o desaceleramento do corpo.
Limite seu acesso às notícias: excesso de informação pode gerar ansiedade. Por isso, limite seu acesso aos noticiários e de vez em quando informe-se sobre outros assuntos de seu interesse que sejam mais leves. Evite as notícias sobre a Covid-19 que se disseminam pelas redes sociais e prefira informações de fontes confiáveis, como os jornais oficiais e entrevistas com especialistas da área da saúde. Informe-se de forma adequada e com moderação.
Cultive o contato consigo mesmo: encontre um local onde possa se refugiar e se encontrar consigo mesmo pelo menos por um período do dia. Ali, você pode escrever, pensar sobre a vida, meditar ou fazer alguma atividade que lhe dá prazer.
Além de nos manter descansados física e mentalmente, uma boa noite de sono também é responsável por auxiliar na nossa imunidade e manter o bom humor! Vale lembrar que, em caso de ansiedade, preocupação, insônia ou irritabilidade persistente, considere procurar a ajuda de um profissional. Cuide-se e bons sonhos!
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Maskne: o que é e como evitar a acne causada pelo uso da máscara
A pandemia do novo Coronavírus trouxe uma série de mudanças e novos hábitos para a vida das pessoas: alteração no sono, na alimentação, nas emoções, sem falar no uso da máscara, um item de proteção indispensável.
Com isso, pode ser que você tenha reparado também em alterações na sua pele e quem sabe até no surgimento de espinhas na região do queixo, nariz e bochechas, área que fica coberta pela máscara. Talvez você nem saiba, mas o problema tem se tornado comum e ganhou até um nome: ‘maskne’, uma junção das palavras máscara (mask em inglês) e acne.
O que causa a maskne?
Mas será que a máscara é realmente a responsável por isso? De acordo com dermatologistas, esse tipo de acne surge devido ao abafamento da área coberta pela máscara. O ar quente de quando falamos ou respiramos cria um ambiente quente e úmido, fazendo com que as glândulas sebáceas aumentem a oleosidade da pele, criando um cenário ideal para o surgimento de espinhas.
Como prevenir a maskne?
No momento, deixar de usar a máscara não é uma opção, sendo assim, alguns cuidados simples no dia a dia podem ser tomados para ajudar na prevenção e no controle.
Tudo começa com uma boa rotina de cuidados e limpeza do rosto. Utilize produtos adequados para o seu tipo de pele e evite o uso de cremes grossos, dando preferência a hidratantes leves e à base de água. Ainda nessa etapa, faça uma leve esfoliação para ajudar na absorção do hidratante e não se esqueça do protetor solar!
Além da higienização do rosto, é importante também se atentar à limpeza do acessório, utilizando sempre água corrente e sabão neutro na hora de lavar.
Atente-se à escolha da sua máscara: prefira as de tecido macio, como o algodão ou o material cirúrgico, e evite aquelas feitas com material áspero e que apertam o rosto.
Para evitar a reprodução de fungos e bactérias, troque a máscara a cada duas ou quatro horas ou quando sentir que ela está úmida.
Essas são apenas algumas dicas para ajudar na prevenção da maskne, mas caso o problema persista e se torne um incômodo, o melhor a fazer é procurar um dermatologista.
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Como lidar com a ansiedade no atual cenário que vivemos
No Brasil há cerca de 18,6 milhões de pessoas que convivem com o transtorno de ansiedade segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso representa 9,3% da população e são dados anteriores à pandemia da COVID-19. Um cenário já preocupante, pois o país ocupava o segundo lugar no ranking mundial e, agora, esse número pode ter se agravado ainda mais.
A psicóloga Júlia Rabelo explica que a pandemia é um momento cheio de gatilhos para quem convive com a ansiedade. “Vivemos em um momento difícil de pandemia. As incertezas, o medo e a angústia nos despertam inúmeras alterações físicas e psicológicas, podendo gerar a ansiedade. Todas essas mudanças bruscas em nossa rotina podem despertar sentimento de impotência, de incerteza, de medo, de solidão, entre outros”.
Segundo a especialista, “neste período precisamos atentar ainda mais aos danos emocionais que possam vir a surgir provocados pela situação atual. Cuidar da saúde mental e do bem-estar psicológico e social é tão importante quanto preservar a saúde física”, explica.
Mudanças bruscas na rotina
A interrupção e as mudanças na rotina com restrição à liberdade possibilita uma reflexão pessoal e novas formas de lidar com os problemas.
De acordo com a psicóloga, nesse momento de maior distanciamento social, as pessoas se deparam com a desconstrução de um padrão de vida existente.
“É importante salientar que precisamos nos reorganizar em alguns aspectos da vida cotidiana. Por exemplo: na rotina doméstica, no trabalho em home office, na relação com as crianças e, principalmente, com os nossos próprios cuidados pessoais. Esta reorganização nos ajuda a reduzir os níveis de stress e ansiedade”, sugere a psicóloga. Ainda, a respeito da ansiedade, a profissional fornece algumas orientações:
No início do dia, é importante estabelecer rotinas e planejamento diário. Ou seja, estabelecer horário para acordar, alimentar-se etc. Isso favorecerá um maior equilíbrio emocional.
Procure dividir tarefas domésticas, realize atividades prazerosas em grupo e, importante ressaltar, a manutenção de uma rotina de atividades individuais.
A alimentação e os exercícios físicos têm um importante papel na redução da ansiedade. Procure ter bons hábitos alimentares. Vale ressaltar outros sintomas intensificados pela ansiedade: insônia, falta ou excesso de apetite, tristeza, irritabilidade, morosidade no acesso à memória, entre outros.
Estes sintomas são externalizações de sofrimento psíquico e o indicativo para estes casos. Ou seja, procure um profissional da Psicologia e realize uma avaliação adequada de seu quadro emocional. Assim, haverá um encaminhamento para a forma de tratamento e que proporcione o cuidado necessário à saúde psíquica da pessoa.
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