Alimentação na gravidez: 5 dicas para balancear da forma correta.
Descubra como alguns hábitos podem contribuir para equilibrar os nutrientes e garantir que a alimentação na gravidez seja feita da forma correta.
Que a gravidez é um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher, ninguém discorda, não é mesmo? Porém, sempre fica aquela dúvida: como manter uma dieta balanceada em nutrientes e vitaminas? Pensando nisso, listamos 5 dicas para que sua alimentação na gravidez tenha muito mais qualidade!
1) Alimentos essenciais
No período da gravidez, alguns alimentos são fontes ricas de nutrientes:
Vitamina A: Cenoura, abóbora, leite, iogurte, ovos, manga, brócolis e pimentão amarelo;
Vitamina B12: Produtos lácteos, ovos e alimentos fortificados;
Ômega 3: Óleo de linhaça, abacate, azeite de oliva extra virgem e chia;
Cálcio: Produtos lácteos, vegetais escuros e gergelim;
Ferro: Feijão, ervilha, grão de bico, ovos e cereais;
2) O que evitar?
Na contramão dos alimentos anteriores, há alguns que devem ser evitados:
Peixes com alto teor de mercúrio: Muita gente não sabe, mas peixes como o atum e o peixe-espada contém uma concentração alta de mercúrio. Essa substância pode atravessar uma barreira placentária e prejudicar uma formação neurológica do bebê.
Bebidas Alcóolicas: Consumir bebidas alcoólicas na gravidez contribui diretamente para o atraso no crescimento e desenvolvimento do bebê.
Adoçantes: costumam ser encontrados em produtos diet ou light. Podem afetar ou interferir no desenvolvimento fetal.
Alimentos mal lavados: Frutas e vegetais mal lavados são causadores de intoxicações alimentares.
3) A quantidade correta de refeições
De preferência, é importante fazer em torno de seis refeições diárias, com intervalo de 3 horas entre cada uma. Elas incluem:
– Café da manhã
– Lanche antes do almoço
– Almoço
– Lanche da tarde
– Jantar
– Lanche após a janta
4) Evitando náuseas e enjoos
Uma dica bem simples que pode evitar náuseas e enjoos, é comer uma bolacha de água e sal pela manhã. Esse tipo de bolacha possui uma quantidade maior de carboidratos que ajuda a controlar essas sensações incômodas.
Outro tipo de alimento perfeito para evitar enjoos são os cítricos. Busque consumir limão, laranja, tangerina e acerola sempre que puder.
5) Como resistir a compulsão por doces
É comum que algumas gestantes sofram com compulsão por doces ao longo de toda a gravidez. Caso esse seja o seu caso, inclua na sua dieta alimentos com triptofano. São eles:
– Cereais integrais
– Banana
– Quinoa
– Grão de bico
Seguindo essas dicas, fica manter o equilíbrio na alimentação melhor na gravidez, não é?
* Lembrando que é essencial procurar pelo auxílio de um profissional nutricionista em casos de dúvidas.
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Sexo após a gravidez: desvendando mitos
O sexo após a gravidez é um tabu na vida de muitos pais, pois nem sempre é fácil retornar à vida ativa após a chegada de um bebê. Dúvidas sobre quando o casal pode ter a vida sexual ativa de volta, é comum.
O ginecologista Luciano Pompei, secretário geral da SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), diz que o recomendado para voltar à vida sexual ativa é de cerca de seis semanas do pós-parto. “Depois de ser reavaliada pelo médico e se a cicatrização dos procedimentos do parto tiver ocorrido normalmente, a mulher será liberada para realizar a atividade sexual”, afirma Luciano.
Entretanto, o especialista reitera a importância da completa cicatrização e do retorno do útero e demais órgãos pélvicos ao padrão pré-gestacional antes de praticar o sexo após a gravidez, uma vez que a atividade pode favorecer a entrada de bactérias no útero. “A falta de cuidado gera risco de infecções ou o rompimento de suturas eventualmente realizadas durante o procedimento do parto”, ressalta.
Como fica a libido feminina no pós-parto
Apesar de não sofrer nenhuma alteração que de fato interfira na libido feminina durante a gravidez, é comum a mulher sentir medo de ter relação sexual achando que poderia causar danos ao feto, o que, segundo o médico, não ocorre na maioria dos casos. “Depois do parto, é normal diminuir o desejo sexual devido ao cansaço e estresse em função das necessidades e cuidados da criança e da amamentação. Além disso, no pós-parto, frequentemente a vagina fica com sua mucosa mais fina e menos lubrificada e a mulher pode sentir dor durante o sexo”, explica.
Mas a libido do pai também pode ser afetada por conta da rotina da casa, que passa a se pautar pelos choros do recém-nascido e pelas preocupações diárias. Dessa forma, a predisposição e a importância dada para as relações sexuais mudam e podem interferir na dinâmica do casal.
Prazer no sexo após a gravidez
O sexo no pós-parto não é menos prazeroso fisiologicamente. Há casais que sentem um prazer até maior. Mas é importante que tanto a mulher quanto o marido, tenham o hábito de conversar a respeito do que eles podem fazer para preservar a vida a dois, além do planejamento de ter um filho.
O médico explica que “depois do parto, os níveis hormonais da mulher ficam mais baixos e isso faz com que a mucosa vaginal fique ressecada e menos lubrificada”. O próprio hormônio que tem a função de estimular a produção de leite (prolactina), não ajuda muito e pode inibir a libido da mulher e, consequentemente, a lubrificação.
Ainda de acordo com o ginecologista, geralmente, a recuperação é muito adequada no pós-parto e que a grande maioria das mulheres pode praticar o sexo após a gravidez e continuar com uma vida sexual saudável e prazerosa.
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Entenda os riscos de uma gravidez tardia
A mulher moderna se sente pressionada naturalmente por diversos fatores, e um deles é a gravidez tardia. Nos últimos anos, conforme ela conquista espaço no mercado de trabalho, a maternidade vem sendo adiada.
O ginecologista e obstetra Fábio Muniz explica que “atualmente, registra-se uma tendência cada vez maior de gravidez tardia entre mulheres que se encontram na faixa entre os 35 e 45 anos. Isso exige uma atenção maior dos profissionais. Pois há maiores chances de complicações tanto para a mulher, quanto para o bebê.”
De acordo com o especialista, dados da literatura médica citam que a faixa etária ideal para ter filhos estaria entre 20 e 29 anos. Porém, existem variações quanto à definição de idade materna avançada para a gravidez, sendo que alguns autores consideram o limite de 35 anos e outros até os 45.
Doenças na gravidez tardia
É evidente que a gravidez tardia traz mais riscos. “As gestantes com mais idade vão engravidar numa fase em que coincide com o início de doenças crônicas. São elas: hipertensão arterial, diabetes, disfunções da tireoide, entre outras”, explica Fábio.
Ainda segundo o médico, existem outras patologias que também se apresentam com maior frequência neste período, como abortamentos e anomalias cromossômicas. A incidência de Síndrome de Down, por exemplo, em gestações aos 18 anos é de 1 entre 1000, já aos 40 anos passa a 1 entre 100.
No entanto, a evolução dos conhecimentos médicos permite que seja possível mulheres em idades avançadas curtirem a maternidade. “O ideal é que o pré-natal comece antes mesmo da concepção. O casal deve procurar o ginecologista antes de engravidar para uma avaliação clínica geral. Se tudo estiver bem, recomenda-se o uso de ácido fólico para diminuir o risco de malformação do sistema nervoso central do bebê”, aconselha o obstetra.
Influência do emocional
Outro ponto que merece atenção para aquelas que desejam engravidar com mais de 40 anos é o aspecto emocional. A cobrança por gerar filhos e algumas tentativas sem sucesso podem acarretar frustração que impactam na taxa de fecundidade.
O obstetra explica que mulheres após os 35 anos possuem mais chances de terem gravidez de gêmeos. Isso acontece porque, nesta faixa etária, o estímulo para ovular precisa ser maior. Assim, o organismo produz mais FSH (hormônio estimulador de folículos, que são as estruturas dos ovários que contêm os óvulos) para garantir o desenvolvimento dos poucos folículos que restam. Então, aumenta a probabilidade de se produzir mais de um óvulo em um mesmo ciclo.
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