Você sabe o que é “Bico de Papagaio”?
Muitas vezes sentimos dores na coluna e uma das causas pode ser o “Bico de Papagaio”. O corpo humano vai se ajustando e, com isso, é normal que apareçam algumas complicações em nossa estrutura óssea.
Algumas delas irão causar dor, outras não. Algumas serão características da idade e muitas outras só existirão em virtude das consequências da nossa postura. Entre estas doenças da idade está o bico de papagaio, que se instala na coluna de algumas pessoas. Porém, com mais facilidade em pessoas acima dos 40 anos de idade, como uma tentativa de estabilizar uma estrutura desgastada. A doença funciona como uma defesa do próprio organismo, desenvolve-se uma pequena saliência, parecendo um bico, por isso o nome popular da Osteofitose.
Possíveis tratamentos
Essa doença crônica e degenerativa vem se tornando um problema de saúde pública. O fisioterapeuta Bernardo Sampaio pontua que “estima-se que em 2030 a população idosa no país será a quinta maior do mundo todo. Por isso, é preciso estar atento aos sinais do corpo e tentar se manter ativo para chegar na terceira idade de uma maneira saudável e sem dor”.
Segundo Sampaio, o bico de papagaio tem maior incidência na região lombar, mas pode atingir outras partes da coluna. Seus sintomas podem ser amenizados através da combinação de anti-inflamatórios e exercícios físicos. “A fisioterapia é uma grande aliada nesse processo. Há diversas causas que podem agravar o bico de papagaio. O tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, e dietas ricas em doces e carboidratos, prejudicam o envelhecimento sadio”, explica Sampaio.
“Com relação às dores do bico de papagaio, é importante ressaltar que nem todo mundo terá dor. Muitas vezes essa sensação incômoda pode estar relacionada a uma perda momentânea de movimento. Por isso, o fisioterapeuta deverá fazer associação dos exames de imagem com associações degenerativas da idade, compreendendo o caso como um todo”, conclui o especialista.
- Published in Fique por Dentro
Conheça as principais diferenças entre gripe e resfriado
Gripe e resfriado são patologias diferentes, porém ainda bastantes confundidas pela população. A gripe é uma doença aguda das vias respiratórias causada pelo vírus Influenza, mais frequente em períodos frios. E o resfriado também é uma doença respiratória, porém, o quadro é causado por vírus diferentes.
Os mais comuns, segundo o Ministério da Saúde, são o rinovírus, (altamente contagioso), vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), que geralmente acometem crianças. Segundo a especialista Roberta Fontanezzi Campos, Clínica Geral do Hospital Albert Sabin, a “gripe geralmente se inicia com quadro de febre alta, seguida de dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. Os sintomas duram de 5 a 10 dias. ”
De acordo com Roberta, “os sinais do resfriado, apesar de semelhantes aos da gripe, são mais moderados e curam mais rápido, por volta de dois a quatro dias. Eles incluem tosse, congestão nasal, coriza e dor de garganta leve. A febre é menos comum e, se aparece, é mais branda”, comenta.
Tratamentos para gripe e resfriado
No tratamento da gripe é necessário repouso, beber mais água e utilizar antitérmicos e analgésicos quando precisar. Os medicamentos antivirais podem reduzir o número de complicações, e são especialmente importantes para grupos de alto risco. Os medicamentos devem ser administrados precocemente, ou seja, dentro de 48 horas após o início dos sintomas.
A especialista indica o recurso terapêutico para o resfriado. “Além de aumentar a ingestão de líquidos, o tratamento terapêutico é apenas sintomático, feito com analgésicos e antitérmicos, uma vez que não existe nenhum remédio específico para a cura”, comenta.
Roberta faz um alerta: “o quadro isolado de febre e dores musculares presentes na gripe pode ser confundido com dengue e febre amarela. Quando associado esses sintomas com tosse e secreção, pode ser facilmente confundido com pneumonia. Portanto, é muito importante o acompanhamento médico para o diagnóstico e tratamento corretos”.
Além disso, a vacinação serve apenas para prevenção da gripe. Não existe vacina contra resfriado.
- Published in Fique por Dentro
Missão Técnica Nacional 2019
A Febrafar em Parceria com a Hypera e Neoquimica proporcionaram o treinamento da liderança das Redes afiliadas com o tema: Promovendo a capacitação e incentivando o protagonismo. Ministrado pelo consultor Gilberto de Souza da Nortus e participação da Direção Executiva da Rede FarmaGente, Luciano Camargo.
Cuidar de você é com a gente!
- Published in News Varejo
Vai viajar? Lembre-se que o diabetes não tira férias
A chegada das férias traz consigo a vontade de abandonar as preocupações e cuidados diários com o corpo. Não à toa que, nessa época, muita gente deixa de lado a alimentação saudável e as idas à academia. Contudo, para os pacientes com Diabetes, esse costume apresenta riscos e pode gerar graves consequências à saúde.
No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas convivem com o diabetes. Esse número pode aumentar para 24 milhões até 2045, segundo dados da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes). Devido a isso, levanta-se a necessidade de conscientizar e alertar a população sobre os riscos que a falta de tratamento adequado pode gerar.
Para os pacientes que já são adeptos aos cuidados e estilo de vida que controlam o diabetes, é bom sempre ter em mente que eles precisam ser mantidos até em viagens.
Confira algumas dicas para uma boa jornada de descanso:
É preciso planejamento
Assim como é preciso planejar as excursões e horários antes da viagem, é recomendado o mesmo em relação ao diabetes. Juntos, médico e paciente poderão traçar um plano alimentar sobre o que consumir ou não durante o roteiro. Antes de pesquisar os pontos turísticos da cidade é preciso ficar atento às farmácias e aos hospitais mais próximos de onde ficará hospedado.
Produtos de cuidados com o diabetes devem ficar na bagagem de mão
O medidor da glicemia, os aparelhos e medicamentos de uso diário devem ser colocados na bagagem de mão. Assim evita-se que eles se danifiquem e garante a utilização durante o percurso, caso preciso.
Se a viagem for de avião, é exigido levar a prescrição e uma declaração médica atestando que o paciente tem diabetes e está com a insulina e outros medicamentos para utilizá-los quando necessário.
Quanto à quantidade de insumos que devem ser levados, o ideal é carregar sempre uma reserva a mais para possíveis imprevistos.
Também é importante deixar tudo em suas respectivas embalagens originais para não danificar. Atente-se para os cuidados com a manipulação que o produto demanda (em caráter especial a insulina, que não pode estar em ambientes quentes).
Para quem vai dirigir
Para quem vai dirigir, vale lembrar alguns cuidados que devem ser tomados antes, durante e depois do caminho. O teste de glicemia deve ser feito antes de sair de casa e a cada três ou quatro horas de direção (ou quando suspeitar de hipoglicemia). Durante as paradas, caminhar um pouco e alongar as pernas é muito importante para evitar dores e inchaços.
Não esqueça os snacks
Eles são essenciais e precisarão estar com você todos os dias – nas excursões, festas e eventos. Eles podem ser consumidos caso alguma refeição atrase ou haja muito trânsito no caminho.
É preciso lembrar que esses lanches devem ser saudáveis, como barras de cereal, iogurtes desnatados ou frutas. Evite utilizar alimentos ricos em carboidrato e gordura, como lanches, pois eles podem desregular os níveis de açúcar no sangue.
Não descuide da alimentação
É normal que em roteiros diferentes, a quantidade ingerida de carboidratos simples, açúcares e bebidas alcoólicas aumente. Contudo, portadores de diabetes e com restrições alimentares devem prestar atenção para não descuidar totalmente da alimentação.
O segredo é variar os tipos de alimentos ingeridos, sem exagerar em nenhum deles. Inclua fibras nas refeições, já que elas retardam a absorção dos carboidratos e controlam a glicemia.
É aconselhável intercalar o consumo moderado de bebida alcoólica com água em abundância, lembrando sempre que a medição deve ser feita antes e depois de toda refeição.
Esses são cuidados básicos para quem tem diabetes poder viajar com tranquilidade sem se preocupar com possíveis transtornos. É possível conviver com a diabetes, basta saber se cuidar e evitar qualquer exagero.
- Published in Fique por Dentro
Conheça os métodos, benefícios e riscos da cirurgia bariátrica
A cirurgia bariátrica é um procedimento voltado à perda de peso. Existem diversos tipos de cirurgia e a escolha do método mais adequado depende de algumas características do paciente. É extremamente importante lembrar que é um procedimento cirúrgico e deve ser uma decisão médica, e não apenas estética.
Segundo o Ministério da Saúde, para ser candidata à cirurgia, a pessoa deve tentar por pelo menos dois anos os métodos tradicionais de emagrecimento. Isso inclui reeducação alimentar, tratamento psicológico, atividade física e uso de medicamentos em casos específicos. Se nenhuma dessas alternativas trouxer uma resposta positiva, ela poderá ser avaliada e então fará todos os exames necessários para verificar a possibilidade de ser operada.
O gastroenterologista do Hospital Albert Sabin, Sergio Alexandre Barrichello, explica o cálculo utilizado para saber se o paciente é elegível à cirurgia bariátrica. “Atualmente, o índice de massa corporal (IMC), é o maior indicador para realização das cirurgias. Pacientes com IMC maior ou igual a 40 com doenças associadas, são indicados ao procedimento”, explica.
Segundo o especialista, diabéticos tipo II de difícil controle, com tempo de doença menor que 10 anos, e com IMC acima de 30, também são elegíveis à cirurgia bariátrica.
Métodos de cirurgia bariátrica
De acordo com o médico, existem diversos métodos de cirurgias. As mais comuns são:
– A Bypass, que consiste na diminuição do estômago e desvio do intestino. Essa é considerada uma cirurgia mista;
-Gastrectomia em manga (Sleeve), que é basicamente a retirada de 80% do estômago e não atua no intestino;
– E a Banda Gástrica, que é uma cinta colocada ao redor do estômago, limitando a passagem do alimento. Essa técnica está sendo progressivamente abandonada.
Quanto aos riscos e benefícios, vale lembrar que se trata de um procedimento cirúrgico e, portanto, sempre haverá riscos. “Com a melhora dos materiais e aumento das habilidades manuais dos cirurgiões, as taxas de complicações agudas são bastante baixas atualmente”, comenta o especialista.
“O emagrecimento traz uma melhora importante na qualidade de vida. Ele diminui de maneira consistente a ocorrência de doenças, como hipertensão arterial, diabetes Mellitus tipo II, doenças do coração, AVCs, depressão, infertilidade e alguns tipos de câncer”, ressalta.
Vale lembrar alguns mitos inerentes à cirurgia bariátrica, como, por exemplo, a mulher não poder engravidar após sua realização. “Pode sim, porém, o ideal é esperar por dois anos, tempo que ainda está perdendo peso”, esclarece o gastroenterologista.
Outra dúvida constante é a obrigação de submeter-se a cirurgias plásticas para a retirada de pele após o procedimento. Segundo o especialista, nem sempre há essa necessidade, pois depende do tamanho do emagrecimento, idade do paciente e até do tipo de pele.
“De modo geral, após a cirurgia, é muito importante comparecer aos retornos médicos agendados. Além de respeitar a dieta imposta pela equipe cirúrgica e, sobretudo, saber que é um procedimento grande e a conversa com seu médico deve ser levada à risca”, finaliza Barrichello.
- Published in Fique por Dentro