7 mitos e verdades sobre a vacina contra a Covid-19
Em fevereiro de 2020 o Brasil confirmava seu primeiro caso de Covid-19. Desde então, ultrapassamos a triste marca de mais de 200 mil mortes pelo vírus no país e um grande número de infectados todos os dias. Embora a situação ainda seja crítica, vemos uma luz no fim do túnel: a vacinação.
Nunca se falou tanto no assunto, prova disso é que o tema vacinação está em nível recorde em todo o mundo segundo o serviço de pesquisa Google. As dúvidas ainda são muitas, e para ajudar, esclarecemos aqui alguns fatos a respeito da vacina contra a Covid-19.
1) As vacinas contra a Covid-19 são seguras.
Verdade! A segurança das vacinas é prioridade máxima. Todas elas passam por várias fases de testes que visam garantir a segurança e a capacidade de proteção contra a doença.
Nenhuma vacina será aprovada ou disponibilizada até que sua segurança tenha sido comprovada pelas agências reguladoras – aqui no Brasil, o órgão responsável pelas aprovações é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Mesmo após a aprovação, elas continuam sendo monitoradas para garantir a eficácia.
2) Após tomar a vacina estou imediatamente protegido.
Mito! Segundo o Instituto Butantã, a imunidade não começa imediatamente após a aplicação da segunda dose. Caso uma pessoa contraia o vírus após se imunizar, isso não significa que a vacina não funcionou, mas que o sistema imunológico ainda não teve tempo para criar a resposta imune.
Cada organismo reage de uma forma, dependendo de fatores como a faixa etária e o próprio sistema imunológico da pessoa. Em geral, em duas semanas após a segunda dose estaremos protegidos, pois esse é o tempo que nosso sistema leva para criar anticorpos neutralizantes, que barram a entrada do vírus nas células.
3) Após tomar a vacina poderei abandonar as medidas de proteção.
Mito. Mesmo após receber a segunda dose é preciso manter os cuidados essenciais, como distanciamento social e uso de máscara, pois a imunidade não começa logo após a segunda dose do imunizante.
4) A vacina pode causar efeitos colaterais.
Verdade. Algumas pessoas podem sentir efeitos colaterais leves, como dor no local da injeção, dores musculares ou febre, mas eles passam rapidamente. Esses efeitos são resultado da resposta do seu sistema imunitário à vacina, eles não significam que você está com a doença.
5) Quem já teve Covid-19 não precisa receber a vacina.
Mito. A maioria das pessoas que tiveram Covid-19 geraram resposta imune, mas nem todos os casos têm resposta protetora e/ou duradoura. Portanto, as pessoas que já contraíram o vírus também deverão receber a vacina.
6) Preciso esperar para tomar qualquer outra vacina após receber a imunização contra a Covid-19.
Verdade. Após tomar a vacina, é preciso esperar duas semanas para tomar a vacina contra a gripe e vice-versa: após tomar a vacina da gripe (ou qualquer outra vacina), é preciso esperar pelo menos duas semanas para tomar a vacina contra a Covid-19. Esse cuidado é necessário porque ainda não foram estudados os possíveis efeitos de tomar outras vacinas juntas.
7) As vacinas alteram o DNA humano.
Mito. As vacinas não são capazes de alterar o material genético humano, pois suas fórmulas sequer entram em contato com o DNA.
Apesar da vacina já estar em andamento, ainda precisamos nos cuidar e manter as medidas de proteção. Fique atento ao calendário de vacinação da sua cidade e, quando chegar a sua vez, não deixe de comparecer, só assim chegaremos cada vez mais perto da volta à vida normal que tanto desejamos.
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Conheça as principais diferenças entre gripe e resfriado
Gripe e resfriado são patologias diferentes, porém ainda bastantes confundidas pela população. A gripe é uma doença aguda das vias respiratórias causada pelo vírus Influenza, mais frequente em períodos frios. E o resfriado também é uma doença respiratória, porém, o quadro é causado por vírus diferentes.
Os mais comuns, segundo o Ministério da Saúde, são o rinovírus, (altamente contagioso), vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), que geralmente acometem crianças. Segundo a especialista Roberta Fontanezzi Campos, Clínica Geral do Hospital Albert Sabin, a “gripe geralmente se inicia com quadro de febre alta, seguida de dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. Os sintomas duram de 5 a 10 dias. ”
De acordo com Roberta, “os sinais do resfriado, apesar de semelhantes aos da gripe, são mais moderados e curam mais rápido, por volta de dois a quatro dias. Eles incluem tosse, congestão nasal, coriza e dor de garganta leve. A febre é menos comum e, se aparece, é mais branda”, comenta.
Tratamentos para gripe e resfriado
No tratamento da gripe é necessário repouso, beber mais água e utilizar antitérmicos e analgésicos quando precisar. Os medicamentos antivirais podem reduzir o número de complicações, e são especialmente importantes para grupos de alto risco. Os medicamentos devem ser administrados precocemente, ou seja, dentro de 48 horas após o início dos sintomas.
A especialista indica o recurso terapêutico para o resfriado. “Além de aumentar a ingestão de líquidos, o tratamento terapêutico é apenas sintomático, feito com analgésicos e antitérmicos, uma vez que não existe nenhum remédio específico para a cura”, comenta.
Roberta faz um alerta: “o quadro isolado de febre e dores musculares presentes na gripe pode ser confundido com dengue e febre amarela. Quando associado esses sintomas com tosse e secreção, pode ser facilmente confundido com pneumonia. Portanto, é muito importante o acompanhamento médico para o diagnóstico e tratamento corretos”.
Além disso, a vacinação serve apenas para prevenção da gripe. Não existe vacina contra resfriado.
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