Variante Delta: saiba quais os sintomas da nova mutação do Coronavírus
Apesar do avanço da vacinação, não dá para relaxar. A variante Delta do Coronavírus, originária da Índia, se espalha pelo mundo e já tem casos registrados no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ela é mais transmissível que as demais mutações e apresenta sintomas diferentes, que podem ser confundidos com um resfriado.
A boa notícia é que a maneira de se prevenir é exatamente a mesma: usar máscara, manter o distanciamento social e se vacinar. Mas o que é importante saber sobre a nova variante? Leia e saiba mais!
Quais os principais sintomas?
A variante Delta apresenta sintomas que podem ser confundidos com uma gripe: dor de cabeça, dor de garganta, coriza e febre. Por conta disso, muitas pessoas sequer percebem que estão com Covid e acreditam estar apenas resfriadas, sem tomar medidas preventivas para impedir o contágio.
Tosse, perda de olfato e paladar, presentes na cepa originária do Coronavírus, são menos comuns.
As vacinas são eficazes contra essa variante?
Sim, as vacinas são capazes de abrandar a força da nova variante. Todas elas conseguem evitar o aumento do número de casos graves, frisando a necessidade de aplicação da segunda dose — com exceção da vacina da Janssen, que é dose única. As pessoas que já receberam o esquema completo de vacinação e venham a ser contaminadas pelo vírus terão sintomas mais leves.
Quem já pegou Covid pode ser infectado pela nova cepa?
Um estudo recente sugere que a variante Delta pode aumentar o risco de reinfecções. A pesquisa aponta que o soro de pessoas previamente infectadas por outras cepas é menos potente contra esta variante. O soro de pessoas vacinadas também tem potência reduzida contra a variante originária da Índia, mas os dados apontam que as vacinas continuam efetivas.
Como se proteger da variante Delta?
Os cuidados permanecem os mesmos: usar máscara, lavar as mãos, passar álcool em gel, manter o distanciamento social e tomar a vacina de acordo com o calendário.
Resumindo: mesmo após tomar as duas doses da vacina, continue se protegendo, utilizando a máscara, higienizando as mãos e evitando aglomerações. Embora os sintomas possam ter outra causa, caso você esteja preocupado, procure orientação médica!
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7 mitos e verdades sobre a vacina contra a Covid-19
Em fevereiro de 2020 o Brasil confirmava seu primeiro caso de Covid-19. Desde então, ultrapassamos a triste marca de mais de 200 mil mortes pelo vírus no país e um grande número de infectados todos os dias. Embora a situação ainda seja crítica, vemos uma luz no fim do túnel: a vacinação.
Nunca se falou tanto no assunto, prova disso é que o tema vacinação está em nível recorde em todo o mundo segundo o serviço de pesquisa Google. As dúvidas ainda são muitas, e para ajudar, esclarecemos aqui alguns fatos a respeito da vacina contra a Covid-19.
1) As vacinas contra a Covid-19 são seguras.
Verdade! A segurança das vacinas é prioridade máxima. Todas elas passam por várias fases de testes que visam garantir a segurança e a capacidade de proteção contra a doença.
Nenhuma vacina será aprovada ou disponibilizada até que sua segurança tenha sido comprovada pelas agências reguladoras – aqui no Brasil, o órgão responsável pelas aprovações é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Mesmo após a aprovação, elas continuam sendo monitoradas para garantir a eficácia.
2) Após tomar a vacina estou imediatamente protegido.
Mito! Segundo o Instituto Butantã, a imunidade não começa imediatamente após a aplicação da segunda dose. Caso uma pessoa contraia o vírus após se imunizar, isso não significa que a vacina não funcionou, mas que o sistema imunológico ainda não teve tempo para criar a resposta imune.
Cada organismo reage de uma forma, dependendo de fatores como a faixa etária e o próprio sistema imunológico da pessoa. Em geral, em duas semanas após a segunda dose estaremos protegidos, pois esse é o tempo que nosso sistema leva para criar anticorpos neutralizantes, que barram a entrada do vírus nas células.
3) Após tomar a vacina poderei abandonar as medidas de proteção.
Mito. Mesmo após receber a segunda dose é preciso manter os cuidados essenciais, como distanciamento social e uso de máscara, pois a imunidade não começa logo após a segunda dose do imunizante.
4) A vacina pode causar efeitos colaterais.
Verdade. Algumas pessoas podem sentir efeitos colaterais leves, como dor no local da injeção, dores musculares ou febre, mas eles passam rapidamente. Esses efeitos são resultado da resposta do seu sistema imunitário à vacina, eles não significam que você está com a doença.
5) Quem já teve Covid-19 não precisa receber a vacina.
Mito. A maioria das pessoas que tiveram Covid-19 geraram resposta imune, mas nem todos os casos têm resposta protetora e/ou duradoura. Portanto, as pessoas que já contraíram o vírus também deverão receber a vacina.
6) Preciso esperar para tomar qualquer outra vacina após receber a imunização contra a Covid-19.
Verdade. Após tomar a vacina, é preciso esperar duas semanas para tomar a vacina contra a gripe e vice-versa: após tomar a vacina da gripe (ou qualquer outra vacina), é preciso esperar pelo menos duas semanas para tomar a vacina contra a Covid-19. Esse cuidado é necessário porque ainda não foram estudados os possíveis efeitos de tomar outras vacinas juntas.
7) As vacinas alteram o DNA humano.
Mito. As vacinas não são capazes de alterar o material genético humano, pois suas fórmulas sequer entram em contato com o DNA.
Apesar da vacina já estar em andamento, ainda precisamos nos cuidar e manter as medidas de proteção. Fique atento ao calendário de vacinação da sua cidade e, quando chegar a sua vez, não deixe de comparecer, só assim chegaremos cada vez mais perto da volta à vida normal que tanto desejamos.
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Maskne: o que é e como evitar a acne causada pelo uso da máscara
A pandemia do novo Coronavírus trouxe uma série de mudanças e novos hábitos para a vida das pessoas: alteração no sono, na alimentação, nas emoções, sem falar no uso da máscara, um item de proteção indispensável.
Com isso, pode ser que você tenha reparado também em alterações na sua pele e quem sabe até no surgimento de espinhas na região do queixo, nariz e bochechas, área que fica coberta pela máscara. Talvez você nem saiba, mas o problema tem se tornado comum e ganhou até um nome: ‘maskne’, uma junção das palavras máscara (mask em inglês) e acne.
O que causa a maskne?
Mas será que a máscara é realmente a responsável por isso? De acordo com dermatologistas, esse tipo de acne surge devido ao abafamento da área coberta pela máscara. O ar quente de quando falamos ou respiramos cria um ambiente quente e úmido, fazendo com que as glândulas sebáceas aumentem a oleosidade da pele, criando um cenário ideal para o surgimento de espinhas.
Como prevenir a maskne?
No momento, deixar de usar a máscara não é uma opção, sendo assim, alguns cuidados simples no dia a dia podem ser tomados para ajudar na prevenção e no controle.
Tudo começa com uma boa rotina de cuidados e limpeza do rosto. Utilize produtos adequados para o seu tipo de pele e evite o uso de cremes grossos, dando preferência a hidratantes leves e à base de água. Ainda nessa etapa, faça uma leve esfoliação para ajudar na absorção do hidratante e não se esqueça do protetor solar!
Além da higienização do rosto, é importante também se atentar à limpeza do acessório, utilizando sempre água corrente e sabão neutro na hora de lavar.
Atente-se à escolha da sua máscara: prefira as de tecido macio, como o algodão ou o material cirúrgico, e evite aquelas feitas com material áspero e que apertam o rosto.
Para evitar a reprodução de fungos e bactérias, troque a máscara a cada duas ou quatro horas ou quando sentir que ela está úmida.
Essas são apenas algumas dicas para ajudar na prevenção da maskne, mas caso o problema persista e se torne um incômodo, o melhor a fazer é procurar um dermatologista.
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